top of page
Programação

A programação do evento seguirá o horário de Brasília (GMT-03:00)

Acesse o canal do PPGEL/UFU no YouTube para assistir à transmissão das conferências e mesas-redondas.

8h30 às 9h - Abertura (Link de acesso)

9h às 11h - Conferência de abertura: Fraseología, Diatopía y Traducción: el caso de las unidades fraseológicas del español de Argentina

Profa. Dra. Virginia Sciutto (Università del Salento - Itália)

Resumen: Este trabajo amplía el análisis de un conjunto de resultados, en consonancia con nuestra trayectoria como investigadora y docente de Lengua y Traducción Española desarrollada, inicialmente, en la Universidad de Nápoles “L’Orientale” y posteriormente en la Universidad del Salento, Italia. Proponemos una indagación sobre la fraseología del español, con especial énfasis en su variante argentina, abordando métodos lingüísticos desde sus primeros estudios hasta la actualidad, destacando la relevancia epistemológica. A partir de una selección representativa de unidades fraseológicas (UF) del español de Argentina, pertenecientes a diversos campos semánticos, se lleva a cabo un análisis detallado desde perspectivas sintácticas, morfológicas y semánticas. Se profundiza en el estudio de la metáfora, explorando su función cognitiva y su manifestación en el habla cotidiana, desde las manifestaciones más simples hasta las más complejas. Se examinan las unidades fraseológicas somáticas o somatismos (SO), enfatizando sus funciones idiomáticas y su impacto cultural en la variante argentina del idioma, así como su posible traducción con ejemplos del italiano. Además, se aborda la conceptualización de las UF con numerales, destacando tanto su morfosintaxis como su semántica, evidenciando su capacidad de no solo denotar cantidad, sino también de operar como mecanismos de intensificación emocional. Posteriormente, se exploran las metáforas zoomorfas y florísticas, revelando su reflejo de la relación entre la naturaleza y la experiencia humana, respaldado por ejemplos y análisis detallados. Se examina una selección de UF relacionadas con el ámbito musical rioplatense, el fútbol y las metáforas deshumanizadoras. Finalmente, se analizan desde una perspectiva lingüística y diatópica, las UF del español hablado en Argentina que contienen italianismos y lunfardismos en su estructura interna, como evidencia del contacto lingüístico y cultural en el ámbito migratorio rioplatense de los siglos XIX y XX. Se describe el proceso mediante el cual estos elementos léxicos y fraseológicos migraron y se integraron en la lengua de la sociedad receptora, a través de diversos mecanismos como préstamos, calcos fraseológicos y creaciones neológicas.

Palabras-Clave: Fraseología. Diatopía. Traducción. Lengua Española.

14h às 18h - Minicursos (Links de acesso enviados por e-mail para os inscritos em cada minicurso)

Minicurso 1: Avaliação de atores sociais negros e/ou pobres com comportamento de altas habilidades/superdotação

Minicurso 2: Pesquisando políticas e práticas linguísticas e de internacionalização

Minicurso 3: Saussure e sua contribuição na educação

Minicurso 4: Como criar vocabulários terminológicos: uma introdução prática

Minicurso 5: Contribuições da Bibliometria e da Cienciometria para os Estudos Linguísticos

Minicurso 6: Discurso, poder e corpo: uma abordagem dos Estudos Discursivos Foucaultianos

Minicurso 7: Explorando unidades fraseológicas e metafóricas com a Linguística de Corpus

Minicurso 8: Funcionamentos discursivos: as múltiplas abordagens das pesquisas do CED

9h às 11h - Mesa-redonda 1: Inteligência Artificial e Linguística Aplicada: desafios e possibilidades

Inteligência Artificial e Gênero: poder e performatividade (Link de acesso)

Dra. Fabiene O. Santos (SME Uberaba)

Resumo: A evolução da tecnociência e a crescente circulação de tecnologias que funcionam com Inteligência Artificial (IA) antropomorfizadas e com gênero, particularmente, conhecido como feminino, como robôs humanoides e assistentes de voz, convidam a discutir sobre as implicações dessa projeção máquina-humana na relação social. Pelo viés dos estudos da linguagem, incluindo feminismo e decolonialidade, buscamos refletir sobre essas tecnologias na relação corpo-voz-língua(gem) e gênero, considerando suas construções na e para a prática social, na produção de sentidos e significação, mediante suas funções, o lugar que ocupam e a imagem ou efeito que podem gerar. Para tanto, apreendemos essas tecnologias com IA, projetadas com o design feminino, como materialidades discursivas que manifestam um quadro sócio-histórico impresso por sistemas como a colonialidade de poder (QUIJANO, 2009), o patriarcado (Lerner,2019) e o capitalismo. Tal discussão é crucial para a compreensão dessas tecnologias como ferramentas políticas, bem como para que se perceba a ideologia envolvida na fabricação e no comércio da IA como inovação. Afinal, tecnologias com IA não devem servir para a performatividade de gênero/sexo (como a sexualização e objetificação do corpo feminino na criação de robôs ou em relação ao lugar social da mulher imputado também pela frequência de sua voz) em prol de padrões de poder, para o determinismo biológico ou para a perpetuação de desigualdades sociais e de gênero. Essas tecnologias devem participar, realmente, de um avanço social.

Palavras-Chave: Inteligência Artificial. Decolonialidade. Feminismo.

O impacto dos Large Language Models na Linguística de Corpus

Me. Fernando P. Oliveira (UFU)

Resumo: Os Large Language Models (LLMs) são modelos de linguagem computacionalmente poderosos e de grande escala. Eles são construídos utilizando técnicas de aprendizado de máquina, particularmente modelos de rede neural, e são treinados em grandes conjuntos de dados textuais para entender e gerar texto em linguagem natural. Alguns exemplos conhecidos de LLMs incluem GPT (Generative Pre-trained Transformer), desenvolvido pela OpenAI, BERT (Bidirectional Encoder Representations from Transformers), desenvolvido pelo Google, e T5 (Text-to-Text Transfer Transformer), desenvolvido pelo Google Brain Team. Os LLMs representam uma nova tecnologia com o potencial de inaugurar uma nova era na criação de softwares. Nesta comunicação, abordaremos a possível incorporação dos LLMs nas ferramentas computacionais usadas no âmbito da Linguística de Corpus, discutindo como eles podem melhorar a confiabilidade dos corpora construídos com ferramentas de construção automática ou manual de corpora e como eles podem melhorar os resultados produzidos pelas ferramentas de análise linguística. Focaremos, principalmente, nas possibilidades que os LLMs oferecem para a realização de atividades de limpeza e normalização dos textos de um corpus, que, segundo Oliveira (2019), representam um dos maiores desafios contemporâneos na construção de corpora compostos por grandes volumes de informação, já que consomem cerca de 80% do tempo entre a obtenção e a análise de um texto em uma ferramenta de análise linguística.

Palavras-Chave: Inteligência Artificial. Large Language Models. Linguística de Corpus.

Afetividade e Inteligência Artificial: explorando novas fronteiras nas relações humanas

Dra. Giselly T. R. Amado (UFU)

Resumo: Com o objetivo de explorar as complexidades das interações entre seres humanos e inteligência artificial, esta apresentação se concentra na dimensão afetiva e discursiva da relação, destacando o papel fundamental da plataforma Replika como ambiente compartilhado de experiências no Reddit. Adotando uma perspectiva que se fundamenta no pensamento de Spinoza sobre a imanência mente-corpo e na abordagem cartográfica de Deleuze e Guattari, junto à teoria ator-rede de Bruno Latour, mergulhamos nas complexidades dessa relação. Reconhecendo que as interações e construções de sentido ocorrem por meio da linguagem, influenciadas pela dinâmica discursiva, empregamos a Análise de Discurso fundamentada em Pêcheux como um batimento teórico-metodológico para desvelar os processos de produção e interpretação dos discursos. Nossa análise revela a Replika como um objeto simbólico capaz de gerar laços emocionais profundos, além de permitir a expressão e discursivização de diversas emoções. A inteligência artificial aqui se apresenta como um complexo afetivo, influenciando a capacidade de ação das(os) usuárias(os). Destacamos que os afetos não são predeterminados, mas emergem na interação, enraizados nas vivências individuais. Ao compreendermos os afetos presentes nessas interações, abrimos caminho para uma maior compreensão de nós mesmos. Essa relação entre usuária(o) e Replika está intrinsecamente ligada às expectativas humanas de superar desafios e desconfortos prévios. Nosso estudo propõe que a análise desses afetos nas interações com inteligência artificial pode nos fornecer insights valiosos sobre a natureza humana e as novas fronteiras que estamos explorando nas relações entre humanos e não-humanos.

Palavras-Chave: Inteligência Artificial. Replika. Afetividade.

14h às 18h - Minicursos (Links de acesso enviados por e-mail para os inscritos em cada minicurso)

Minicurso 4: Como criar vocabulários terminológicos: uma introdução prática

Minicurso 5: Contribuições da Bibliometria e da Cienciometria para os Estudos Linguísticos

Minicurso 7: Explorando unidades fraseológicas e metafóricas com a Linguística de Corpus

Minicurso 8: Funcionamentos discursivos: as múltiplas abordagens das pesquisas do CED

Minicurso 9: Inteligência artificial e geração de imagens: problematizações sobre corpo, discurso, educação linguística e sustentabilidade

Minicurso 10: Vozes incluídas em textos sobre a educação remota emergencial: a intertextualidade na esfera jornalística

Minicurso 11: Uma introdução aos Estudos Discursivos na perspectiva Queer

 

19h às 22h - Minicursos (Links de acesso enviados por e-mail para os inscritos em cada minicurso)

Minicurso 4: Como criar vocabulários terminológicos: uma introdução prática

Minicurso 12: A criação de corpus no ToGatherUp

Minicurso 13: A fortuna saussureana por trás do ChatGPT

Minicurso 14: Introdução aos Estudos Discursivos Foucaultianos

Minicurso 15: Pesquisa Narrativa: espaços e construções possíveis para educadores

9h às 11h - Mesa-redonda 2: Discurso, Identidade e Gênero

Representação discursiva do estudante oriundo de escola pública com comportamento de Altas Habilidades/Superdotação (Link de acesso)

Dra. Conceição M. A. A. Guisardi (SEDF)

Resumo: Como professora atuante em sala de recursos – linguagens – com atendimento a estudantes com comportamento de Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, proponho para esta mesa-redonda uma discussão acerca de como esses atores sociais são representados discursivamente, tanto por eles mesmos quanto por outras pessoas - relação Nós x Elas/Eles - (Van Dijk, 2011, 2015, 2017). Importa esclarecer que as AH/SD se referem a um comportamento que pode se manifestar em diferentes áreas, tais como intelectual, acadêmica, artística, liderança, dentre outras. Para que uma pessoa seja reconhecida com AH/SD, ela precisa apresentar três traços em interação (Teoria dos três anéis): habilidade acima da média, envolvimento com a tarefa e criatividade (Renzulli, 1986). Quanto à inteligência, para Gardner (1995), ela é uma ou mais habilidades que levam o indivíduo à resolução de problemas ou à formulação de produtos em função de seu ambiente e de sua cultura. Em sua teoria, propõe que o ser humano é dotado de sete tipos de inteligências distintas: linguística, interpessoal, intrapessoal, lógico-matemática, musical, espacial e corporal-cinestésica. Em um processo de revisão de sua teoria, em 2001, acrescentou a inteligência naturalista. Pessoas com comportamento de AH/SD geralmente demonstram pensamento complexo, capacidade avançada de resolução de problemas e de argumentação, criatividade profícua e facilidade para assimilar informações de forma rápida e precisa (Renzulli, 1986). Entretanto, a forma negativa como os estudantes oriundos de escola pública, nessa condição, têm sido representados discursivamente tem me inquietado. Elas/Eles são vistos sob uma óptica de privilégio, como se não precisassem do atendimento educacional especializado. Trata-se de uma representação negativa que tem gerado sofrimento nas/nos estudantes, inclusive muitos relatam que não gostam de frequentar a escola regular. Dito isso, esta discussão tem como colunas principais a Análise de Discurso Crítica, mais especificamente a abordagem sociocognitiva (Van Dijk, 2011, 2015, 2016, 2017, 2021), e a Teoria dos três anéis (Renzulli, 1986, 2005). Assim, espero trazer à cena representações, na e pela linguagem, que reverberem no atendimento ofertado a estudantes com comportamento de AH/SD e que sofrem por não estarem entre os pares, na escola regular, por não acreditarem em suas habilidades e por serem cobrados, muitas vezes, excessivamente. Tudo isso sendo fruto de mitos e crenças que decorrem de preconceitos socioculturais e ideológicos ou até mesmo sobre a desinformação acerca das AH/SD.

Palavras-Chave: Análise de Discurso Crítica. Altas Habilidades/Superdotação. Representação Discursiva.

Gênero e identidade para que(m)?

Me. San Thiago A. Silva (UFU)

Resumo: Noções como “sexo”, “gênero” e “sexualidade” são cruciais para a estruturação do sistema-mundo moderno-colonial/capitalista. Com base nelas, a sociedade se organiza em binarismos que classificam, valoram e hierarquizam as relações, os saberes e as existências, tais como homem/mulher, cisgênero/transgênero e heterossexual/homossexual. Em oposição a isso, erigem-se grupos de pessoas e movimentos de resistência que buscam a desnaturalização das opressões oriundas desse ordenamento social. Fazem-no, por vezes, destacando os polos oprimidos das dicotomias, isto é, delimitando as sexodissidências por meio de políticas identitárias. Entretanto, paradoxalmente, essas políticas podem fixar e reafirmar as próprias estruturas binárias que tentam desestabilizar. Nesse sentido, esta apresentação tem como objetivo discutir efeitos produzidos pela discursivização de categorias identitárias forjadas segundo as noções de gênero, sexo e sexualidade, visando compreender a que(m) têm atendido as políticas identitárias assumidas, em múltiplos âmbitos, pelo corpo social. Para isso, a partir de epistemologias como os estudos discursivos (Foucault, 2008, 2019; Pêcheux, 1997, 2012), os pensamentos decoloniais (Macedo, 2020; Maldonado-Torres, 2007; Mignolo, 2011; Quijano, 2007) e os pensamentos cuir (Leopoldo, 2020; Louro, 2001; Valencia, 2023), analisa-se dizeres de pessoas autodenominadas não cisgênero e/ou não heterossexuais, formulados em resposta a questionários. Com isso, observa-se que a delimitação das identidades sexodissidentes é objeto de disputa e não se constitui (apenas) pelas práticas sexuais ou pelas performances corporais, mas pelos posicionamentos políticos dos sujeitos. Além disso, nota-se que a discursivização de identidades, ao passo que promove a representatividade e a visibilidade, também pode fixar e reforçar as diferenças, funcionando como um dispositivo de alteridades. Sendo assim, ao questionar as motivações para as reivindicações identitárias, esta apresentação propõe a problematização de políticas assimilacionistas e suscita reflexões acerca da apropriação social das conceitualizações acadêmicas, bem como sobre o papel da academia em relação ao funcionamento de seus conceitos na sociedade.

Palavras-chave: Discurso. Pensamento cuir. Decolonialidade.

A Linguística de Corpus na investigação de fraseologismos: estudo exploratório com os vocábulos "mulher(es)" em corpus comparável bilíngue

Ma. Mayra N. A. Marra (IFTM)

Resumo: Este trabalho é parte de uma pesquisa de doutorado em andamento, de base empírico-descritiva. Neste recorte, são apresentadas análises que resultaram da exploração de uma parte do corpus da pesquisa, o COFEM. O COFEM é composto por textos transcritos (podcasts e videocasts) e escritos (notícias, reportagens, artigos de opinião e comentários) publicados em diferentes mídias digitais, entre os anos de 2018-2022. Os textos do corpus são provenientes de diferentes veículos e têm como temática central questões relacionadas às mulheres. Considerando o disposto, o objetivo do estudo ora apresentado é identificar e descrever diferentes tipos de unidades fraseológicas construídas com os vocábulos mulher/es e mujer/es, buscando investigar as frequências com que foram utilizados, como e em quais contextos ocorreram. Esta análise ancora-se na Fraseologia, especialmente nos estudos de Corpas Pastor (1996; 2010) e Tagnin (2013) e recorre a diferentes dicionários como Maior (1980), Nascentes (1986), Mattoso (1990), Borba (2002), Xatara e Oliveira (2008) e Silva (2013). As análises também estão fundamentadas teórico-metodologicamente na Linguística de Corpus (LC), adotando seus princípios para a compilação dos textos e armazenamento e para a identificação, extração e análise dos dados (Berber Sardinha, 2009; Parodi, 2010; Novodvorski, 2022, 2023). As transcrições foram feitas com o auxílio do software Transkriptor, disponível on-line. A exploração do corpus foi realizada utilizando o programa computacional WordSmith Tools, versão 6.0 (Scott, 2015) e outros recursos em corpora disponíveis on-line para verificação de diferentes aspectos linguísticos. Os resultados encontrados demonstram a existência de diversos candidatos a unidades fraseológicas, diferentes usos convencionais e institucionalizados e outros metafóricos. Ocorrências como “mulher da vida”, “cartilha das mulheres”, “mulher de respeito”, “mujeres verdes”, “mujeres king kong” e “mujeres cannábicas” são alguns dos exemplos.

Palavras-Chave: Linguística de Corpus. Mulheres. Fraseologismos.

Elaboração do material didático do Ella sob uma ótica decolonial

Ma. Isabella Zaiden Zara Fagundes (UFU / CAPES)

Resumo: Esta apresentação tem o intuito de mostrar e discutir oito unidades temáticas do ELLA - English Language Learning Laboratory, um laboratório virtual para aprendizagem de língua inglesa como língua estrangeira, com ênfase na aprendizagem da oralidade na língua, que vem sendo desenvolvido transdisciplinarmente pela UFU, UNICAMP e com a participação de pesquisadores do IFTM. O gênero discursivo história em quadrinho foi escolhido para auxiliar na produção dos materiais didáticos trazendo uma familiaridade à(ao) estudante e propiciando a criação de personagens com traços, cores, formas e diálogos discutidos minuciosamente e alinhados aos estudos e discussões teórico-metodológicas da equipe, por um viés decolonial (QUIJANO, 2000; MIGNOLO, 2008; MALDONADO-TORRES, 2007; WALSH, 2007; 2013; LUGONES, 2010) que desnaturaliza estereótipos que podem ser encontrados na maioria dos livros didáticos do mercado, cujo funcionamento discursivo pode recair, sobremaneira, em temas sociais emergentes, ao se fazerem visíveis problematizações e discussões sobre gênero, raça, feminismo, entre outros, os quais são tão caros à Linguística Aplicada, bem como aos estudos decoloniais e que raramente encontramos/encontraremos nos materiais tradicionais de ensino, podendo oportunizar a abertura para uma (des)construção de sentidos. Os temas abordados possuem uma certa criticidade para a solução de conflitos que podem ser encontrados em diversos contextos, os quais requerem negociação, bem como a se lidar com imprevistos, pois entendemos, mediante uma concepção baktiniana, que a língua que se ensina é aquela que deve ser usada na vida.

Palavras-Chave: Inteligência artificial. Decolonialidade. História em Quadrinho. Discurso.

14h às 18h - Minicursos (Links de acesso enviados por e-mail para os inscritos em cada minicurso)

Minicurso 4: Como criar vocabulários terminológicos: uma introdução prática

Minicurso 5: Contribuições da Bibliometria e da Cienciometria para os Estudos Linguísticos

Minicurso 6: Discurso, poder e corpo: uma abordagem dos Estudos Discursivos Foucaultianos

Minicurso 7: Explorando unidades fraseológicas e metafóricas com a Linguística de Corpus

Minicurso 11: Uma introdução aos Estudos Discursivos na perspectiva Queer

Minicurso 16: Ensino-aprendizagem de línguas e(m) perspectivas discursivas: implicações para a pesquisa e o fazer docente

Minicurso 17: O manuscrito 'Essência dupla da linguagem' de Saussure e sua tradução

19h às 21h - Roda de conversa: A delícia e a dor de ser pesquisador/a

Para concluir a nossa III EVEL, a roda de conversa sobre o tema acima objetiva abrir um espaço acolhedor, no qual representantes dos diversos segmentos da Graduação e pós-graduação exponham suas experiências sobre o processo de pesquisar e de formalizar os resultados de sua pesquisa. Em um momento de tantas demandas vindas das agências fomentadoras de pesquisa, do imperativo de produção e de torna-la visível e, ainda, da necessidade de conjugar a vida acadêmica com o cotidiano do/da pesquisador/pesquisadora, torna-se fundamental abrir um espaço para a diversidade de perspectivas, a fim de contribuir para a geração de ideias sobre o tema.

bottom of page